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INTEGRANTES

Anna Azzolin

Lívia 

Augusto 

Victor Moreira

O sistema de classificação dos seres vivos


Atualmente o sistema que utilizamos para classificar os seres vivos obedece uma hierarquia que vai do Reino à Espécie. Dessa forma temos: Espécie – Gênero – Família – Ordem – Classe – Filo – Reino.
Ou seja, Espécies semelhantes são agrupadas em uma categoria que chamamos de Gênero. Logo, gêneros são conjuntos de espécies diferentes entre si, mas com características semelhantes entre elas. Famílias são grupos de gêneros semelhantes entre si, que juntas formam as Ordens, que por sua vez são agrupadas por suas afinidades e formam as Classes, que juntas formam um Filo

Taxonomia e Sistemática 
* Regras de nomenclatura~Systema Natural~Linnaeus
- Binomiais 
- Gênero~Inicial Maiúscula 
- Espécie~inicial minúscula 
- Manuscrito~ sublinhado
- Digitado~ itálico

Cladograma 
 

O que é um cladograma?
O cladograma é um diagrama que representa relações ancestrais entre organismos, para representar a árvore evolutiva 

 

 

Como é formado um Cladograma?
Cada ramo representa uma linhagem evolutiva e as intersecções entre esses ramos, e os nós, representam o momento em que as linhagens se dividiram resultando em táxons - unidades taxonômicas.

Quem criou o cladograma?


A árvore da vida de Charles Darwin foi uma das primeiras tentativas de explicar graficamente as relações filogenéticas. Com seu intenso estudo na área Darwin imaginou que as espécies não seguiram uma tendência linear, então pensou que elas se desenvolviam em vários ramos em "várias direções"

Vírus 

 

Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, pois não conseguem multiplicar seu material genético se não estiverem dentro de um organismo. Esses não são considerados seres vivos por não realizarem funções vitais características, por não terem células (acelulares), organização celular, metabolismo próprio e por não se reproduzirem independentemente.
Os vírus foram descobertos por Dmitri Iwanowski e Martinus Beijerinck em 1892 e 1898, respectivamente. Esses pesquisadores estudaram o agente causador da doença denominada de mosaico do tabaco, que deixava as folhas de tabaco manchadas. Apesar da descoberta, os vírus foram visualizados apenas na década de 1940, após a invenção do microscópio eletrônico.
A estrutura viral é muito simples, constituída de uma capa de proteínas (capsídeo) que envolve um genoma (núcleo com DNA ou RNA). Alguns vírus possuem uma estrutura que os reveste, denominada de envelope, que é constituída por lipídios, proteínas e carboidratos, e é formada a partir da membrana da célula infectada.
 
 

Os vírus também são divididos entre retrovírus - os que possuem RNA como material genético - e adenovírus e bacteriófagos - os que possuem DNA como material genético.
A reprodução dos vírus ocorre necessariamente no interior de uma célula hospedeira e pode ser através de dois tipos de ciclo: o ciclo lítico e o ciclo lisogênico. Contudo, no ciclo lítico a célula hospedeira é destruída, enquanto no ciclo lisogênico o hospedeiro é preservado.
          O ciclo lítico tem seu início a partir do reconhecimento químico das fibras presentes na cauda do vírus, aderindo-se à membrana plasmática da célula hospedeira.
​Em seguida as fibras se contraem permitindo a introdução do DNA virótico no interior da célula, sendo o capsídeo e a cauda destacados da superfície exterior. Após a penetração, o material genético do vírus, conjugado ao DNA circular bacteriano, passa a comandar as atividades metabólicas e assim toda a síntese de transcrição passa a ser direcionada para a produção de novos vírus. A proliferação prossegue com o estágio de maturação e liberação dos novos vírus, com a ruptura da parede bacteriana, liberando-os para reiniciar o ciclo de infestação.

No ciclo lisogênico o vírus infecta uma célula e a mesma não é destruída e não perde o controle de suas funções, muito pelo contrário, é fundamental que a célula mantenha seu metabolismo reprodutor intacto, pois é a partir disso que o vírus vai se multiplicar no corpo.  Ou seja, quando o vírus infectar o genoma da célula ele passa a fazer parte da mesma, e com isso, durante a mitose (o ciclo de reprodução celular), todas as novas células produzidas já estarão infectadas pelo vírus que foi reproduzido em conjunto à mitose

Doenças

As doenças causadas por vírus, também chamadas de viroses, atingem microrganismos, plantas, fungos e animais. As principais doenças são: gripe, catapora, dengue, poliomielite, AIDS, varíola, sarampo, febre amarela, hepatites A, B e C, rubéola, raiva, caxumba e pneumonia.
Os sintomas das viroses, por serem muito parecidos entre si, dificultam um diagnóstico preciso. Na maioria dos casos, o médico indica medicamentos para controlar os sintomas e recomenda repouso, hidratação e boa alimentação.
Abordaremos a seguir as algumas viroses:
 
FEBRE AMARELA
- agente etiológico: vírus da febre amarela
- sintomas: febre alta, calafrios, dores de cabeça, insuficiência renal, náuseas, vômitos e diarreia. Nos casos mais graves, o paciente pode apresentar hemorragia e olhos amarelados (icterícia);
- transmissão: picada de mosquito do gênero Aedes que está infectado pelo vírus;
-prevenção: vacinação e combate ao mosquito.
 
SARAMPO
- agente etiológico: vírus do sarampo
- sintomas: manchas avermelhadas na pele que causam coceira, febre alta, coriza, tosse, fraqueza, olhos inflamados e hipersensibilidade à luz.
- transmissão: contato com secreções e gotículas, eliminadas por tosse e espirro, do portador da doença.
- prevenção: vacinação e evitar contato com doentes.
 
AIDS
- agente etiológico: HIV
- sintomas: febre persistente, emagrecimento, manchas na pele, diarreia e dores no corpo. Como afeta o sistema imunológico, outras doenças podem surgir num estágio mais avançado.  
- transmissão: contato sexual, materiais contaminados com sangue e de mãe para filho durante a gestação.
-prevenção: uso de preservativos e não compartilhamento de agulhas, seringas e equipamentos que tiveram contanto com sangue.
 
DENGUE
- agente etiológico: vírus da dengue (tipo 1,2 e 3).
- sintomas: febre, dor muscular e nas articulações, cansaço, falta de apetite,  hemorragias e cefaleia.
- transmissão: picada do mosquito do gênero Aedes.
- prevenção: combate ao mosquito garantindo que não haja acúmulo de água parada.
 
VARÍOLA
- agente etiológico: vírus da varíola.
- sintomas: febre, lesões cutâneas, dor de cabeça, dores no corpo, diarreia e vômito.
- transmissão: contato direto com gotículas do doente, eliminadas por tosse e espirro.
- prevenção: vacinação e evitar contato com doentes  (atualmente ela está erradicada)
 
RUBÉOLA
- agente etiológico: vírus da rubéola
- sintomas: febre, nódulos linfáticos aumentados, dor articular, manchas avermelhadas, dor de garganta e dor de cabeça
- transmissão: contato com saliva e ar contaminado
- prevenção: vacinação e evitar contato com doentes
 
RAIVA
- agente etiológico: vírus da raiva
- sintomas: cefaleia, dificuldade para deglutir e respirar, mal-estar e dor exagerada no local da mordida
- transmissão: mordida de um animal infectado
- prevenção: vacinação de cães e vacinação humana

Exercícios 

 

5. A respeito dos virus, pergunta-se: 


a) Que argumentos voce usaria para incluí-los entre os seres vivos? 

Os vírus se reproduzem e possuem RNA e/ou DNA


b) O biólogo norte-americano Peter Raven diz que “os vírus são mas noticias embrulhadas com um pouco de proteína”. Como você explica essa curiosa definição? 
Eles são más noticias embrulhadas em um pouco de proteínas pois os vírus transmitem doenças a aqueles em que estão hospedados e eles são envolvidos por uma camada de proteína 

6. (UFS-SE) “Os primeiros seres vivos da Terra surgiram na água e se alimentavam de substâncias orgânicas que haviam se formado durante um lento processo de evolução química  em nosso planeta.” Explique por que os primeiros seres vivos não deviam ser semelhantes aos atuais vírus. 
Não deveriam ser semelhantes aos vírus, pois eles surgiram na água, se alimentavam de substancias orgânicas e se reproduziam independentemente (sem precisar de um hospedeiro)


7. (Unicamp-SP) Depois um surto de uma doença misteriosa (início com febre, coriza, mal-estar, dores abdominais, diarreia, manchas avermelhadas espalhadas pelo corpo) que acometeu crianças com até cinco anos de idade em uma creche, os pesquisadores da Unicamp conseguiram sequenciar o material genético do agente causador da doença e concluíram que se tratava de um vírus. 
Um segmento dessa seqüência era UACCCGUUAAAG. 


a) Explique por que os pesquisadores concluíram que o agente infeccioso era um vírus.  

Trata-se de um vírus pois apresenta um material genético exclusivamente de DNA 


b) Dê duas características que expliquem por que os vírus não são considerados seres vivos.  Nao possuem metabolismo próprio e não possuem estrutura celular 


c) Sabendo-se que a seqüência mostrada acima (UACCCGUUAAAG) dará origem a uma fita de DNA, escreva a seqüência dessa fita complementar. 
ATGGGCAATTTC


8. Observe a charge abaixo:

a)A charge refere-se a qual agente transmissor? Mosquito

b)A quais doenças o texto faz referencia? quais são seus agentes etiológicos?

Dengue, zika, febre amarela, chikungunya, os agente etiológico é o vírus que pertence ao gênero Flavivirus, da família Flaviridae

c)Cite medidas profiláticas capazes de preveni-las

Combate ao agente transmissor e vacinação

Bactéria 

Normalmente ao escutarmos a palavra bactéria, ligamos ela à alguma doença, no entanto elas trazem muitos benefícios ao planeta, já que são muito importantes para a redução de gás carbônico na Terra. As bactérias são seres unicelulares e procariontes, ou seja, possuem uma única célula e estas células não possuem núcleo (carioteca). Estão classificadas no Reino Monera e possuem formas, funções, metabolismo e habitats variados. Muitas bactérias são patogênicas, porém grande parte delas possuem importância ecológica e econômica. Devido à grande diversidade, elas podem sobreviver em todos os climas e em lugares totalmente inóspitos no mundo. Por isso, suas funções econômicas são diversas, como: Ciclo do Nitrogênio, processos na indústria alimentícia, produção de remédios (antibióticos) e vitaminas, e também são muito usadas na indústria genética. Quanto a sua morfologia, a primeira característica são suas variadas formas, as mais comuns são os cocos (esféricas) e bacilos (bastões). Mesmo com diferentes formas podem se agrupar, mas não perdem suas individualidades.

Estrutura

No citoplasma celular podemos encontrar material genético (DNA) e ribossomos, o DNA é constituído de uma molécula circular, denominada nucleóide, e outras moléculas de DNA podem ser encontradas, como os plasmídeos, que são importantes para a defesa da célula à antibióticos. Já os ribossomos são responsáveis pela produção de proteínas. O citoplasma é delimitado pela membrana plasmática e para proteção da célula bacteriana está a parede celular, que é mais rígida, justamente para maior proteção. Ainda há na célula, a cápsula, as fimbrias e os flagelos.

Reproduçao

as bactérias se reproduzem por reprodução assexuada, por divisão binária, ou seja, o cromossomo é duplicado e depois a célula divide-se formando duas novas bactérias idênticas. Esse tipo de reprodução é muita rápida, por isso a bactéria se prolifera rapidamente. O metabolismo se divide em duas partes e dentro dessas divisões encontram-se mais dois grupos. As bactérias autótrofas se dividem em: Fotoautotróficas (realizam seu próprio alimento a partir da fotossíntese), Quimioautotróficas (realizam seu alimento através da energia captada a partir das reações químicas do dióxido de carbono e da água). As heterotróficas dividem-se em: Foto-heterotróficas (usam a luz como energia mas não fazem fotossíntese,ou seja, absorvem  alimento do meio, são bactérias anaeróbicas), Quimio-heterotróficas (usam a luz e também a energia das reações do carbono como fonte de alimento, nesse grupo estão os parasitas).

Reino Fungi

Fungos: Os fungos são unidades de vida simples, porém com muitas diferenças entre si. Alguns são comestíveis, outros causam doenças e outros são usados até mesmo na medicina. Durante muitos anos os fungos eram considerados participantes do reino vegetal, mas a parir de 1969 foram considerados como um reino diferente dos animais, já que apresentavam características diferentes. As diferenças eram: não ter celulose na parede celular (exceto espécies marinhas), e não armazenar amido como substância de reserva. No que diz respeito a sua morfologia, os fungos são seres muito pequenos observados apenas com microscópio, podem apresentar uma célula apenas (unicelular) ou mais de uma (pluricelulares), possuem núcleo celular, são heterótrofos, e, como visto, constituem um reino, o Fungi, dividido em cinco filos (quitridiomicetos, ascomicetos, basidiomicetos e deuteromicetos). Ao todo representam mais de 1,5 milhão de espécies com as mais diversas funções. Encontram-se no solo, água, vegetais, animais, no homem e nos detritos em geral.

Reproduçao

Sobre a reprodução, os fungos se reproduzem tanto assexuadamente como sexuadamente. A reprodução assexuada pode ocorrer de três maneiras, por fragmentação (quando o micélio, conjunto de hifas se quebra e dá origem a clones), por brotamento ou gemulação (o fungo desenvolvido expele brotos ou gemas que se desenvolvem podendo ou não separar-se da célula original) e por esporulação (quando os esporos contidos no esporângio estão maduros, o esporângio adquire coloração escura e se quebra, soltando os esporos). A reprodução sexuada ocorre entre dois esporos divididos, em três fases: por plasmogamia (fusão de protoplasmas), por cariogamia (fusão de dois núcleos haploides n para formação de um núcleo diploide 2n) e por meiose (um núcleo diploide se divide formado dois núcleos haplóides).

Alimentaçao

Os fungos são deres heterotróficos, ou seja, não sintetizam o próprio alimento, isso se dá pois eles não possuem clorofila e celulose em sua composição. No entanto, liberam uma enzima (exoenzima) que auxilia na digestão. Os fungos são classificados a partir de suas alimentações: fungos saprófagos (decompõem seres vivos para obter alimento), fungos parasitas (alimentam-se das substâncias dos seres vivos) e fungos predadores (alimentam-se de pequenos animais capurados).

Ascomicetos

A divisão Ascomycota é o maior grupo de fungos, possui hifas septadas e forma uma estrutura chamada asco onde se formam os esporos. A maioria dos ascomicetos possui talo filamentoso e suas hifas possuem septos transversais perfurados para que o citoplasma e o núcleo possam se mover de uma célula para outra. Estas células normalmente possuem apenas um núcleo.

         Neste grupo estão as leveduras (unicelulares), os bolores (que estragam os alimentos) e os liquens. Esse tipo de fungo é decompositor e possui grande utilidade na indústria alimentícia através dos fermentos, na produção de pães, bolos, bebidas alcoólicas e até na produção de combustíveis como o álcool.

Verifica se um ciclo de vida marcado pela alternância de gerações e pela formação de corpos de frutificação, nesse caso chamados de ascocarpos, Os ascomicetos se reproduzem tanto de forma assexuada quanto de forma sexuada.

Na reprodução assexuada os ascomicetos formam, na extremidade de hifas especializadas, milhões de conidiósporos, que são pequenos como partículas de poeira. Esse tipo de esporo é muito leve e resistente, espalhando-se com facilidade pelo ambiente e podendo sobreviver por muito tempo até que surjam condições apropriadas para a germinação.

Na reprodução sexuada hifas haploides de dois micélios diferentes encontram-se, fundem-se (plasmogamia) e dão origem a hifas dicarióticas(dois núcleos). A partir dessas hifas formam-se os ascocarpos, cuja região central apresentará ascos alongados. Cada asco conterá, por fim, oito ascósporos haploides.

Basidiomicetos

Entre os basideomicetos estão os cogumelos comestíveis, os cogumelos venenosos, os orelhas-de-pau e as ferrugens. O que vemos é o corpo de frutificação (basidiocarpo) chamado de cogumelo, o  micélio desses fungos está dentro do substrato e é composto de hifas ramificadas . As hifas são uninucleadas e septadas, podendo haver uma fase dicariótica. Com exceção do grupo das ferrugens, os basidiomicetos possuem estruturas que impedem a troca de núcleos entre as células.

Os basidiomicetos podem fazer reprodução assexuada ou sexuada. A reprodução assexuada ocorre por fragmentação do micélio e produção de esporos. Já a reprodução sexuada acontece através da copulação de duas hifas compatíveis, ou então entre um esporo e uma hifa. Esta fusão leva à formação de uma célula dicariótica, que por divisão celular, dá origem a outras células dicarióticas. A fase dicariótica cresce e fica independente da forma unicariótica. Ocorre então a cariogamia e logo após, a meiose, formando quatro núcleos haplóides, que formarão quatro basidiósporos. Os basidiósporos são lançados no ambiente para serem disseminados por animais ou pelo vento.

Existem muitas espécies de cogumelos que são comestíveis e apreciadas no mundo todo por serem ricos em conteúdo protéico, porém muitos são venenosos e causam diversas reações no organismo. Champignon, shiitake, hiratake, shimeji são exemplos de cogumelos comestíveis. Fatores como temperatura e umidade proporcionam condições adequadas para o micélio dar origem aos cogumelos.

Zigomicetos

Os fungos zigomicetos são os mais simples e ocorrem no solo, sobre matéria orgânica em decomposição ou sobre alimentos. Dois principais exemplos desse grupo são os bolores encontrados sobre frutas em processo de apodrecimento e sobre pão envelhecido Algumas espécies podem também ser utilizadas na produção de alguns alimentos, como o molho de soja (shoyu).

   Os zigomicetos possuem hifas cenocíticas, cujo micélio se espalha sobre o substrato, produzindo ocasionais esporângios na extremidade de algumas hifas que se elevam verticalmente. Quando os esporângios se rompem, os esporos se dispersam no ambiente e germinam sobre novos substratos, esse processo é a reprodução assexuada.

No processo de reprodução sexuada ocorre a fusão de hifas de dois indivíduos haploides, no ponto de contato forma-se uma estrutura chamada de zigosporângios ou zigósporos, zigotos de parede espessa e resistente que podem sobreviver em más condições ambientais. Após a  formação dos zigósporos, ocorre a meiose, formando esporos haploides que são espalhados pelo vento e ao germinarem dão origem a novos indivíduos.

Quitridiomicetos

Os Chytridiomicota ou as quitridias são em sua maioria aquáticos,  com consistência quase sempre gelatinosa, mas são encontrados também em vários tipos de solo, beiras de represas e rios, e trato digestivo de mamíferos ruminantes, onde são anaeróbicos obrigatórios. Existe a possibilidade de utilização destes fungos em controle biológico como também no controle da poluição das aguas continentais
Em sua maioria as quitrídias possuem hifas septadas, cenocíticas, com poucos septos na maturidade, o componente principal de sua parede celular é a quitina. 
As estruturas reprodutivas podem ser fromadas a partir de todo o corpo do fungo ou apenas de parte do corpo. A reprodução assexuada consiste na produção de zoósporos uniflagelados em mitosporângios. Em condições ambientais desfavoráveis os zoósporos podem se encistar, originando desta forma estruturas de resistência denominadas de cistos que ao germinar originam novos indivíduos

Protista

A complexidade da célula eucariótica de um protozoário é tão grande, que ela, sozinha, exerce todas as funções que tecidos, órgãos e sistemas realizam em um ser pluricelular complexo.

Locomoção, respiração, excreção, controle hídrico, reprodução e relacionamento com o ambiente, tudo é executado por uma única célula, que conta com algumas estruturas capazes de realizar alguns desses papéis específicos.

De acordo a classificação dos seres vivos em cinco reinos, um deles, o dos Protistas, agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino estão as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas e crisófitas que são protistas autótrofos. Os protozoários são protistas heterótrofos.

Estrutura

A célula de um protista é semelhante às células de animais e plantas, mas há particularidades. Os plastos das algas são diferentes dos das plantas quanto à sua organização interna de membranas fotossintéticas.

Possuem cílios e flagelos para a locomoção. A célula do protozoário tem uma membrana simples ou reforçada por capas externas proteicas ou ainda por carapaças minerais.

Os radiolários e heliozoários possuem um esqueleto intracelular composto de sílica.

Os foraminíferos são dotados de carapaças externas feitas de carbonato de cálcio. As algas diatomáceas possuem carapaças silicosas.

Os protistas podem ainda ter adaptações de forma e estrutura de acordo com o seu modo de vida: parasita ou de vida livre.

O citoplasma está diferenciado em duas zonas: uma externa, hialina, o ectoplasma, e outra interna, granular, o endoplasma. Nesta, existem vacúolos digestivos e inclusões.

A Origem

Os protozoários constituem um grupo de eucariontes com cerca de 20 mil espécies, é um grupo diversificado, que evoluiu a partir de algas unicelulares. Em alguns casos essa origem torna-se bem clara, como por exemplo no grupo de flagelados. Há registro fóssil de protozoários com carapaças (foraminíferos), que viveram há mais de 1,5 bilhão de anos, na Era Proterozóica. Grandes extensões do fundo dos mares apresentam espessas camadas de depósitos de carapaças de certas espécies de radiolários e foraminíferos. São as chamadas vasas.

Habitat

Os protozoários são, na grande maioria, aquáticos, vivendo nos mares, rios, tanques, aquários, poças, lodo e terra úmida. Há espécies mutualísticas e muitas são parasitasde invertebrados e vertebrados. Eles são organismos microscópicos.

No plâncton distinguem-se dois grupos de organismos:

Fitoplâncton: organismos produtores, representados principalmente por dinoflagelados e diatomáceas, constituem a base de sustentação da cadeia alimentar nos mares e lagos.

Zooplâncton: organismos consumidores representados principalmente por protozoários, pequenos crustáceos e larvas de muitos invertebrados e de peixes.

Digestão

Nas espécies de vida livre há formação de vacúolos digestivos. As partículas alimentares são englobadas por pseudópodos ou penetram por uma abertura pré-existente na membrana, o citóstoma.

Já no interior da célula ocorre digestão, e os resíduos sólidos não digeridos são expelidos em qualquer ponto da periferia, por extrusão do vacúolo, ou num ponto determinado da membrana, o citopígio ou citoprocto.

Respiração

A troca de gases respiratórios se processa em toda a superfície celular.

Excreção

Os produtos solúveis de excreção podem ser eliminados em toda a superfície da célula. Nos protozoários de água doce há um vacúolo contrátil, que recolhe o excesso de água absorvido pela célula, expulsando-a de tempos em tempos por uma contração brusca. O vacúolo é osmorregulador.

Zoologia 

É a ciência que estuda a vida animal. No estudo dos animais são analisadas as diferentes características, estruturas, forma do corpo, desenvolvimento, crescimento, reprodução, locomoção, e sistemas (digestório, respiratório, circulatório, excretor, nervoso e etc.), além da ecologia (interação do organismo com o meio) e evolução (surgimento e desaparecimento ou resquício de alguma estrutura ou característica).

Os animais são seres pluricelulares, eucariontes e heterótrofos, encontrados em todos os ambientes terrestres (solo, ar e água). Evolutivamente devem ter surgido a partir de protistas flagelados.

Grande parte dos animais possuem órgãos de sentidos e sistema nervoso que permitem o desenvolvimento para buscar e coordenação dos movimentos para capturar o alimento. A locomoção também auxilia na dispersão dos animais, fugir de predadores e encontro de parceiros para a reprodução assexuada.

Embriologia Animal

Tipos de ovos:
Os ovos dos animais possuem um material nutritivo chamado vitelo, cuja concentração e distribuição diferem de acordo com a espécie. Podemos classificar os ovos em isolécitos, mesolécitos, megalécitos e centrolécitos.

Isolécitos e Oligolécitos contêm pouca quantidade de vitelo igualmente distribuído pelo citoplasma. São característicos de poríferos, equinodermos, protocordados e mamíferos (nestes são chamados de alécitos).

Mesolécitos e Heterolécitos apresentam cerca da metade do volume citoplasmático ocupado pelo vitelo; o núcleo situa-se no pólo oposto. São característicos dos platelmintos, anelídeos, moluscos, anfíbios e algumas espécies de peixes.

Megalécitos e Telolécitos são ovos nos quais a quantidade de vitelo é tão grande que ocupa quase todo o citoplasma enquanto que o núcleo ocupa um espaço mínimo na periferia. São característicos de aves, répteis e algumas espécies de peixes.

Centrolécitos são ovos nos quais o núcleo é central, envolvido pelo citoplasma. São característicos dos artrópodes.

Clivagem ou Segmentação:
Após a fecundação, a célula-ovo recém formado inicia um processo de sucessivas divisões mitóticas, as quais chamamos de clivagem ou segmentação, para formar o embrião, que passa por várias modificações até que se forma um organismo completamente constituído.

As primeiras células que se originam das divisões mitóticas do ovo, denominam-se blastômeros.

A quantidade e a distribuição do vitelo nos diferentes tipos de ovos condiciona a existência de diferentes tipos de segmentação.

 

 

 

As etapas da segmentação:
Após a fecundação, o ovo começa a se dividir.

As divisões prosseguem até formar um aglomerado maciço de células chamado mórula (64 células). Apesar do maior número de células, a mórula tem um volume quase igual ao do zigoto que a originou. 

Após isso, as células da mórula vão-se posicionando na porção periférica enquanto secretam um líquido que se instala no centro, ocupando uma cavidade. O estágio embrionário nessa fase é chamado de blástula. É nesse estágio de desenvolvimento que, nos seres humanos, o ovo chega à cavidade uterina. Geralmente por volta do sexto dia após a fecundação.

A seguir ocorre a gastrulação ou formação da gástrula. Um dos pólos se dobra para dentro formando duas camadas de células: o ectoderma e o endoderma. Nos espongiários e celenterados esse é o final do estágio embrionário.

Nos seres mais evoluídos, a gástrula evolui para um novo estágio. Surge um terceiro folheto embrionário, o mesoderma.

Nos animais vertebrados, ocorre a neurulação ( formação da nêurula ), onde se formará o tubo neural e a notocorda que darão origem ao sistema nervoso central e à coluna vertebral, respectivamente.

Poriferos

Primeiro filo dos Metazoários

Os poríferos são animais eucariontes multicelulares, vivem fixos a um substrato, ou seja, são incapazes de movimento (sésseis), ocupam ambientes aquáticos marinhos, sao portadores de poros (característica que da nome ao filo) que se estendem da superfície externa até a cavidade central, eles possuem simetria radial ou ausente 

São animais diblásticos, pois o corpo é formado por dois folhetos germinativos o ectoderma e o endoderma, não apresentam órgãos, mas as células agem com comunicação e cooperação entre si, em alguns casos formam tecidos

Não tem células sensitivas ou nervosas

Possuem canais e câmaras por onde a água pode atravessar o corpo

Realizam digestão intracelular pelos coanócitos

A respiração e excreção são realizadas por cada célula independentemente

São sustentadas por espículas cristalinas ou fibras proteicas de esponjinha, que formam uma espécie de "esqueleto"

As esponjas são exemplos de poríferos

O alimento das esponjas consiste no plânctons, animais e plantas microscópios

Produzem secreções e odores desagradáveis, o que faz elas serem raramente comidas ou atacadas por outros animais

 

Estrutura das Esponjas

Mesênquima: massa proteica gelatinosa, localizada entre as camadas externa e interna

Pinacócitos: células achatadas que revestem e protegem externamente o corpo

Porócitos: célula tubular da epiderme que permite a passagem de água

Escleroblastos: células mesenquimáticas especiais que produzem as espículas

Coanócitos: células arredondadas flegeladas que revestem o átrio e realizam a digestão. Os flagelos quando se movimentam criam uma corrente de água que flui pelo corpo, trazendo partículas alimentares e oxigênio e carregando resíduos e gas carbônico pra fora

 

Tipos Morfologicos de Poriferos 

Asconoides: são os mais simples, sua parede corporal é constituída de um epitélio dérmico, é perfurada por poros e delimita uma cavidade interna chamada átrio (ou espongiocele). A água entra pelos poros, passa pelo átrio e sai pelo ósculo (abertura na parte superior)

 

Siconoides: se derivam dos asconoides, são mais complexos e possuem formato tubular. Sua parede do corpo é mais espessa  e é atravessada por fendas, pelas quais a água passa para o meio interno e em seguida é direcionada aos canais aferentes (abrem-se para o exterior e terminam em fundo cego). Depois, a água passa pelos canais radias (começam em fundo cego e abrem-se no átrio), vai para o átrio e sai pelo ósculo. O átrio é revestido com um epitélio gástrico, a superfície externa revestida é por um epitélio dérmico e os canais radias por coanócitos.

 

Leuconoides: organização mais complexa, com mesênquima espesso, denso e atravessado por sistemas de canais completamente ramificados. Os coanócitos são restritos as pequenas câmeras flageladas esféricas, por onde circula a água que depois sai pelo ósculo

Cnidarios

Cnidários ou celenterados são organismos pluricelulares pertencentes ao filo cnidaria que vivem em ambientes aquáticos, sendo a grande maioria marinha.

as principais  especies de cnidarios representantes do grupo são as águas-vivas, os corais, as anêmonas-do-mar, as hidras e as caravelas.

o cnidocito é um tipo especifico de celula presente nos tentaculos dos cnidarios. Essas células lançam o nematocisto, uma espécie de cápsula que contém um filamento com espinhos e um líquido urticante.

O nematocisto é responsável por injetar substâncias tóxicas que auxiliam na captura de presa e na defesa, porem, em humanos pode causar queimaduras.

Morfologia

Os cnidários apresentam dois tipos morfológicos, as medusas e os pólipos.

Medusas

são representadas pelos organismos natantes, como as águas-vivas. Apresentam um corpo gelatinoso em forma de sino, com tentáculos em sua margem e a boca central.

Polipos

constituem os organismos fixos a um substrato. Apresentam formato tubular, como as anêmonas-do-mar. Eles podem viver em colônias ou isolados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alimentação
Os cnidários apresentam sistema digestório incompleto pois não apresentam ânus

O sistema digestivo dos cnidários é constituído por uma única abertura ela serve tanto para a entrada de alimentos como para a saída de dejetos.

a captura do alimento e feita com o auxilio dos tentaculos, ao introduzem na cavidade digestiva são parcialmente fracionados por ação das enzimas, sendo os nutrientes distribuídos por todas as partes do corpo.

O animal só volta a se alimentar depois de eliminar os dejetos.

Os cnidários alimentam-se de partículas em suspensão na água e pequenos animais aquáticos.

Reprodução
Os cnidários podem apresentar reprodução assexuada e sexuada.

brotamento e a forma de reproduçao assexuada. Na superfície do corpo existem brotos que ao se desenvolverem, desprendem-se e originam novos indivíduos.

A reprodução sexuada é possível graças a existência de cnidários dióicos (sexos separados) ou monóicos (hermafroditas).

Nesse tipo de reprodução, há formação de gametas masculinos e femininos. O macho libera seus espermatozóides na água, os quais fecundam o óvulo feminino, presente na superfície corporal.

Porém, o mais comum é os gametas se encontrarem na água, ocorrendo a fecundação externa. O zigoto se desenvolve e não existe fase larval.

Alguns cnidários podem apresentar alternância de gerações. Eles apresentam uma fase de pólipo, em que apresentam reprodução assexuada e outra fase de medusa, com reprodução sexuada.

Platelmintos

Os platelmintos são os vermes da Terra que surgiram, provavelmente, a mais de 600 milhões de anos. Possui corpo achatado e pouco espesso, por isso o nome: platelmintos (do grego platy: “achatado” e helmin: 'verme'), e possui estruturas sensórias na área correspondente a cabeça.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As espécies variam entre 15 mil e a maioria vive em ambientes aquáticos, as espécies terrestres sobrevivem, apenas, em ambientes úmidos e possuem comprimento maior do que as espécies aquáticas. Muitos são livres, já outros vivem como parasitas.

Esses animais possuem uma terceira camada de tecidos entre a epiderme e o revestimento interno do intestino, o mesoderma que é de grande importância, pois dá origem a órgãos de sistemas com funções diferentes, como por exemplo, músculos, sistema reprodutor e excretor. O sistema digestivo é incompleto, pois possui na sua cavidade digestiva, apenas uma abertura – a boca, que tem função tanto para entrada de alimentos como para eliminação de alimentos não digeridos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Reprodução

Quanto à reprodução, se reproduzem assexuadamente e sexualmente.

Os platelmintos ainda possuem muitas classificações, mas as principais são: Planárias, Esquistossomos e Tênia.

Planárias – animais livres existente em meio aquático e terrestre úmido, vale ressaltar que são maiores no meio terrestre úmido. Locomovem-se com ajuda dos cílios e alimentam-se de moluscos, principalmente. Na parte anterior está localizada a cabeça e os órgãos correspondentes aos sentidos, como por exemplo, os ocelos (estrutura capaz de detectar contrastes de escuro e claro) e os órgãos auriculares (capazes de perceber sensações gustatórias e olfatórias). A reprodução assexuada se dá quando por fissão transversal, e isso acontece quando a parte anterior do animal se fixa ao substrato, porém a outra metade continua a se mover, portanto o animal de divide em dois e essas divisões se regeneram e se desenvolve em novos dois animais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A reprodução sexuada acontece, pois a planária adulta é hermafrodita, ou seja, apresentam o sistema masculino e feminino, portanto ao se encontrar podem copular, pois estão maduras suficiente.

 

 

 

 

 

Esquistossomos - Schistosoma mansoni, é o causador da esquistossomose (barriga d’água) e uma espécie de platelminto classificado como esquistossomos. As principais características são: um hospedeiro intermediário, o caramujo. É dióico, apresenta dimorfismo sexual e o macho possui um canal (ginecóforo) onde a fêmea se aloja. Os caramujos hospedeiros vivem em ambientes aquáticos, principalmente, de lagoas e córregos de pouca correnteza.

Tênias - O parasita do tubo digestivo, vulgarmente conhecida como solitária é um exemplo de parasita das tênias. A principal característica é que a solitária não possui sistema digestivo e alimenta-se absorvendo os nutrientes digeridos pelo hospedeiro. Pode ser perigosa, pois cresce e causa deficiência nuticional.

Nematelmintos

 

O filo Nematoda abrange vermes de corpo cilíndrico, afilado nas extremidades, alongado e não segmentado.

Os nematelmintos são triblásticos, protostômios, pseudocelomados e possuem simetria bilateral.

Muitas espécies são de vida livre e vivem em ambiente aquático ou terrestre, outras são parasitas do ser humano, de plantas e de animais.

São dotados de músculos longitudinais

Seu revestimento externo é constituído pela epiderme, formada por uma única camada de células e recoberta por uma cutícula espessa. Essa cutícula impede uma grande distensão, acarretando aumento da pressão do fluido da cavidade corporal, que sustenta o animal e funciona como um esqueleto hidrostático.

Possuem sistema digestório completo e unidirecional, com boca e ânus, é digestão é extracelular.

São desprovidos de sistema cardiovascular

O seu pseudoceloma é preenchido com um fluido que facilita a distribuição de nutrientes, resíduos e gases.

Não tem sistema respiratório

O sistema nervoso é formado por um anel nervoso ao redor da faringe e por dois cordões longitudinais, um dorsal e outro ventral, ao longo do qual se situam gânglios nervosos.

A excreção de resíduos ocorre através de dois canais longitudinais, dispostos na parede do corpo e unidos anteriormente, onde formam um poro excretor único.

O macho é menor do que a fêmea e sua extremidade posterior possui forma de gancho. Esses animais são envolvidos por uma fina e delicada película protetora, que é bem lisa e resistente.

Reprodução

Os nematelmintos são dioicos, ou seja, possuem sexos separados

Os machos são em geral providos de órgãos copuladores, com a forma de duas espículas quitinosas encurvadas, que servem para o macho agarrar-se à abertura genital da fêmea. A fecundação é interna (no útero).

O desenvolvimento é direto, embora se considerem os estados jovens com a designação de larvas.

Quando, no interior do intestino, um verme macho e uma fêmea atingem a maturidade sexual, aproximam-se e ocorre a cópula. O macho introduz, no poro genital da fêmea, suas espículas peniais, que contribuem para mantê-los unidos durante o acasalamento. Os espermatozoides flagelados são depositados na vagina da fêmea e vão até os ovidutos, onde ocorre a fecundação dos ovos. Os ovos resultantes da fecundação, ganham uma casca rígida e saem do corpo da fêmea caindo na luz intestinal do hospedeiro que os elimina junto com as fezes. Se as fezes de um nematelminto foram depositadas ao relento, os ovos podem contaminar água potável e alimentos, sendo ingeridos por um hospedeiro, que é geralmente o homem ou o porco. Ao chegar no tubo digestivo do hospedeiro, a casca do ovo é digerida e dele sai uma pequena larva.

Moluscos

Esses animais apresentam o corpo dividido em: cabeça, pé e massa visceral (onde encontram-se todos os órgãos). Na cabeça são encontrados os órgãos dos sentidos.

O pé é responsável pelos movimentos e, em alguns animais, como o polvo pode ser substituido por tentaculos

Alimentação e Sistema Digestório

Os moluscos possuem um sistema digestivo completo, com boca e ânus. O alimento é conduzido pelo tubo digestivo, onde sofre a ação de enzimas. Os nutrientes são absorvidos e distribuídos pelo corpo por meio do sangue.

Os cefalópodes e gastrópodes apresentam a rádula, uma espécie de língua com dentes afiados, usada para raspar os alimentos.

Respiração

Pelo fato dos moluscos serem encontrados em uma grande variedade de ambientes, eles apresentam diferentes tipos de respiração.

respiração branquial é realizada pelos moluscos que vivem na água, como os polvos, lulas e ostras.

respiração pulmonar está presente em moluscos que vivem em ambiente terrestre, como os caracóis.

respiração cutânea ocorre com as lesmas que também vivem em ambiente terrestre, sob o solo e em árvores. 

Reprodução

Os moluscos apresentam reprodução sexuada, com fecundação interna ou externa. A maioria dos moluscos apresenta sexos separados, com exceção dos bivalves que são hermafroditas.

Na fecundação externa, os machos liberam os espermatozóides e as fêmeas liberam os óvulos diretamente na água, onde os dois gametas se encontram.

No caso da fecundação interna, os espermatozoides são liberados dentro do corpo da fêmea.

Classificação

Gastrópodes

Os gastrópodes são os moluscos que possuem concha em espiral constituída por uma única peça. São exemplos de gastrópodes os caracóis, caramujos e lesmas. Eles representam o maior grupo dos moluscos.

A sua massa visceral fica no interior da concha, constituindo uma única peça. Usam os pés para a locomoção.

Bivalves 

Os bivalves são moluscos de ambiente marinho, formados por duas conchas articuladas e unidas por um ligamento. 

Entre as duas conchas fica o corpo do animal, constituído pelo pé e pela massa visceral. O pé é pequeno ou ausente.

Cefalópodes

São os moluscos mais complexos, dotados de sistema nervoso bastante desenvolvido e de olhos semelhantes aos dos vertebrados.

Da cabeça partem tentáculos, em número de oito nos polvos e de dez nas lulas. Os tentáculos têm ventosas que podem servir para capturar uma presa ou prender o animal a um substrato, como uma rocha.Esses animais nao possuem concha ou esta é interna

Anelideos

Os anelídeos são animais invertebrados de corpo mole, alongado, cilíndrico e dividido em anéis, apresentando uma real segmentação. O filo Annelida tem 15 mil espécies encontradas em: água doce ou salgada e em solo úmido. Tendo seus principais representantes como as minhocas e as sanguessugas.

Características Gerais:

Os Anelídeos são animais triblásticos, celomados e com simetria bilateral.

Estrutura Corporal:

O corpo dos Anelídeos é composto por metâmeros (anéis) e revestido por celoma.

O celoma é uma cavidade corporal que se localiza no interior da mesoderme. É preenchido por um líquido chamado de fluido celômico, onde se alojam as vísceras do animal.

Na ausência de esqueleto, o celoma fornece a sustentação do corpo e auxilia na locomoção.

 

Sistema Digestório

Os anelídeos apresentam sistema digestório completo. Os órgãos digestivos são: a boca, o papo, a moela, o intestino e o ânus.

O alimento fica armazenado no papo, depois segue para a moela, onde é triturado, e no intestino ocorre a absorção dos nutrientes.

O modo de alimentação varia conforme a espécie, mas podem ser: herbívoros, carnívoros e hematófagos.

 

Sistema Circulatório e Excretor:

Os anelídeos possuem sistema circulatório fechado, isso quer dizer que o sangue circula dentro de vasos. No sangue encontra-se a proteína hemoglobina, porém sem hemáceas.

O sistema circulatório é composto por dois vasos: um dorsal e outro ventral, além de um conjunto de vasos contráteis, que podem ser comparados aos corações.

Esses animais apresentam um par de nefrídios por segmento, os quais são responsáveis por retirar as excretas do sangue e do celoma.

 

Respiração

A pele fina e úmida dos anelídeos permite as trocas gasosas com o ambiente, o que caracteriza a respiração cutânea. Os anelídeos aquáticos realizam a respiração branquial.

 

Sistema Nervoso:

O sistema nervoso é do tipo ganglionar. É composto por um par de gânglios cerebrais, de onde partem dois cordões nervosos ventrais. Ao longo dos cordões, há um par de gânglios em cada anel.

 

Reprodução:

 A reprodução dos anelídeos pode ser de forma assexuada e sexuada. Com exceção dos políquetos que são dióicos, os demais anelídeos são monóicos (hermafroditas).

No caso dos monóicos, como por exemplo a minhoca, existe uma porção do corpo que auxilia na reprodução, o clitelo.

O clitelo é um anel mais claro que libera um muco que ajuda na fixação de duas minhocas no momento da fecundação.

Como ocorre a reprodução:

  1. As minhocas se colocam lado a lado e se unem, com as extremidades opostas, ou seja, orifício genital masculino com receptáculos seminais de cada uma;

  2. Nessa posição, os espermatozoides são liberados diretamente no receptáculo seminal;

  3. As minhocas se separam, cada uma carregando os espermatozoides da outra;

  4. Enquanto isso, os óvulos amadurecem e são eliminados no casulo, formado pelo muco secretado pelo clitelo;

  5. O casulo recobre a região do clitelo e conforme o movimento do animal, começa a se deslocar para a extremidade anterior;

  6. Ao passar pelo receptáculo seminal, os espermatozoides que estavam armazenados são eliminados sobre os óvulos, ocorrendo a fecundação;

  7. Após isso, o casulo termina de se deslocar e desprende-se do corpo da minhoca e se fecha;

  8. No casulo que foi liberado os ovos desenvolvem-se dando origem as novas minhocas.

Classificação

Os anelídeos são classificados em três grupos, conforme a presença e ausência de cerdas:

 

Oliquetas: Apresentam cerdas curtas e em pouca quantidade. São hermafroditas, encontrados meio terrestre úmido ou aquático. Exemplos: minhocas, tubifex e minhocuçu.

 

Hirudíneos ou Aquetas: Não apresentam cerdas. Vivem em meio aquático ou terrestre úmido. São hermafroditas. Exemplo: sanguessuga.

 

Poliquetas: Apresentam cerdas evidentes. Vivem em meio aquático. Exemplos: nereis e tubícolas.

Artropodes

Estrutura

Os artrópodes são animais de corpo segmentado que possuem patas articuladas e exoesqueleto (esqueleto externo).  As patas e antenas são chamadas de apêndices articulados e essa é uma das características que identifica  e diferencia o filo de outros, do grego arthros: articulação, e podos: pés. Quanto ao exoesqueleto, a sua função é de sustentar o corpo, ou seja, conferir rigidez a esses invertebrados e de impermeabilidade para viver em lugares secos. A composição do exoesqueleto é feita de quitina e nos crustáceos recebe decomposições de carbonato de cálcio, que lhes confere ainda mais rigidez. A divisão do corpo é diferente de acordo com o grupo, nos crustáceos e quelicerados a divisão é cefalotórax e abdome e nos insetos e miriápodes cabeça, tórax e abdome.

 

 

 

 

 

Sistema Digestório, Circulatório e Respiratório

Considerando o sistema circulatório igual em todos os grupos o sistema respiratório muda de acordo com as classes, os insetos respiram por traquéias (leva o ar direto aos tecidos), nos aracnídeos a respiração é por filotraquéias e nos crustáceos por brânquias (realizando trocas gasosas entre a água e hemolinfa). Um par de gânglios cerebrais e um cordão nervoso central (com os pares gânglios divididos por segmento),constitui o sistema nervoso. O sistema sensorial é composto em todos os artrópodes por pelos quimiorreceptores com função de tato, os artrópodes que possuem antenas usufruem do mesmo sensor e os insetos e crustáceos possuem olhos compostos, o sistema é considerado desenvolvido. A excreção é feita por meio de tubos de Malpighi (estruturas mais evoluídas dos que as nefridas de uma minhoca), pois não soltam resíduos no corpo externo do animal, mas sim no interior intestinal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Reproduçao

A reprodução é sexuada (participação de gametas),  quase todos são dióicos e se desenvolvem indiretamente, porém algumas espécies podem reproduzir-se assexuadamente. Também existem espécies com grande poder de regeneração, com por exemplo a estrela-do-mar que em situações de perigo pode “abrir mão” de parte do seu corpo para seu predador e continuar viva. As mudas acontecem constantemente, pois quando o animal não cabe mais no exoesqueleto este se desgruda do antigo esqueleto que é trocado por outro já formado. Este fenômeno pode acontecer várias vezes até o animal atingir a fase adulta.

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Artrópodes+Fisiologia+SISTEMA+RESPIRATÓR
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Protocordados

são animais cordados invertebrados. Este grupo possui poucos representantes e todos são pequenos animais marinhos. Eles representam os mais primitivos dos cordados. O termo protocordado deriva da palavra grega protos, que significa “primeiro, primitivo”. Durante a fase embrionária, todos os cordados possuem um tubo nervoso dorsal, notocorda, fendas farigianas e cauda pós-anal. São exemplos: Ascídias, Salpas e o anfioxo.

Características gerais:

A principal característica dos protocordados é a ausência de crânio e coluna vertebral, ou seja, são invertebrados.

Os protocordados não apresentam uma cabeça diferenciada. Alguns, como o anfioxo, possuem o formato do corpo que lembra os peixes.

Os protocordados costumam viver no litoral, enterrados na areia ou fixos às rochas e algas. Podem ser encontrados em vida livre ou formando colônias.

Reprodução:

Os protocordados realizam reprodução sexuada com fecundação externa. Em alguns casos, como ocorre em ascídias, podem apresentam reprodução assexuada por brotamento.

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Cefalocordados

Representado pelo anfioxo, um pequeno animal transparente, com corpo em forma de lança, possuem notocorda durante toda a vida, que serve como um esqueleto flexível. A boca é rodeada por filamentos, chamados de cirros bucais, alimentam-se por filtração. Sistema circulatório fechado;

O sistema nervoso consiste em um tubo nervoso dorsal, são animais dióicos.

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Urocordados

Características gerais:

Pertencentes ao subfilo Urochordata, os urocordados são animais marinhos e sésseis, também são chamados de Tunicados, pois possuem um tecido de celulose denominado túnica em volta do corpo.

Há duas aberturas para o ambiente, o sifão oral (por onde entra água) e o sifão atrial (por onde sai a água). Como todo cordado, os urocordados apresentam notocorda, cauda e tubo de nervoso dorsal em alguma fase da vida, só apresentam notocorda em sua fase larval

Na fase adulta, eles apresentam um único gânglio cerebral (do qual saem nervos para todas as partes do corpo), que se localiza entre os dois sifões.

Sistema circulatório

O sistema circulatório desses animais é parcialmente aberto, com o coração localizado na região ventral do corpo, bombeando sangue para as fendas branquiais (onde ele é oxigenado) e também para o restante do corpo. O coração direciona o sangue para uma direção por alguns segundos, para de bater e depois volta, porém, redirecionando o sangue a direção oposta de antes.

Reprodução

Realizam reprodução sexuada, a maioria dos urocordados é monoica, com fecundação externa. Seu desenvolvimento é indireto, ou seja, passa por estágio larval, os gametas são eliminados e fecundados na água. A partir do zigoto, há o desenvolvimento de uma larva com características comuns a todos os cordados, como tubo neural, fendas branquiais, notocorda, coração e cauda. As larvas dos urocordados são livre-natante e, depois de algum tempo nadando pelas águas, elas se fixam a um substrato e começam a sua metamorfose, quando a cauda e a notocorda desaparecerão.

Divisão

O subfilo é composto de três classes: Ascidiacea, Larvacea ou Appendicularia e Thaliacea.

Ascidiacea: nessa classe temos as ascídias, também chamadas de seringas-do-mar

Appendicularia: tem aparência de larvas de girino, esses animais “constroem” ao redor do corpo uma casa de muco transparente, que tem filtros por onde passam a água. As partículas que ficam presas nesse muco são direcionadas para a boca do animal.

Thaliacea: animais em forma de barril, geralmente, transparente

 

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Peixes

 

Características gerais

 

São animais que vivem apenas em ambientes aquáticos. Maior grupo de vertebrados

Seu esqueleto que pode ser cartilaginoso ou ósseo e seu corpo é corpo recoberto por escamas e muco (que atua reduzindo o atrito com a água). Quanto a temperatura corporal são pecilotérmicos, a temperatura corporal varia de acordo com o ambiente (não existe um mecanismo para controlar a temperatura corporal). Adaptações como respiração branquial, nadadeiras para a locomoção e estruturas que possibilitam a flutuação, permitem a sua sobrevivência nos ambientes aquáticos. A locomoção desses animais ocorre através das nadadeiras e de movimentos ondulatórios obtidos através da contração de músculos. A forma hidrodinâmica e a presença de escamas e muco também são fatores que favorecem o deslocamento desses seres. As nadadeiras são classificadas de acordo com o local em que estão dispostas, podendo ser dorsal, caudal, anal, peitoral e pélvica. Elas atuam principalmente na mudança de direção e na estabilização do corpo. A nadadeira caudal é uma das poucas que apresenta papel propulsor, além de atuar também como um leme.

Sistema digestório dos peixes é completo. Os peixes presentam rins, e o produto de sua excreção é a ureia

Sistema respiratório

Sua respiração é branquial. Através das brânquias, o oxigênio é retirado da água. Por elas serem altamente vascularizadas, é possível a  realização das trocas gasosas. Poucas espécies são pulmonadas

Sistema circulatório

A circulação dos peixes é simples e completa, ou seja, o sangue passa uma única vez pelo coração para completar o ciclo e não há mistura de sangue venoso com arterial. O coração apresenta apenas duas cavidades, um átrio e um ventrículo, onde somente sangue venoso é encontrado e bombeado para as brânquias, onde sofre oxigenação.

Sistema nervoso

O sistema nervoso desses animais é bastante desenvolvido, sendo formado por nervos, gânglios nervosos, encéfalo e  medula espinhal.

Apresentam linhas laterais que percorrem longitudinalmente o corpo, nelas existem células sensoriais capazes de detectar movimentos na água.

Divisão

O tipo de esqueleto permite a divisão dos peixes em dois grandes grupos: os condrictes e os osteíctes.

Condrictes: peixes cartilaginosos, como os tubarões e as arraias. Sua flutuabilidade é controlada através dos níveis de óleo presentes em seu fígado. Suas escamas são de origem dermo epidérmica e sua boca é ventral

Osteíctes: peixes ósseos, como por exemplo, a sardinha, o atum e o cavalo-marinho. Tem capacidade de manter-se em diferentes profundidades graças a presença de uma bolsa cheia de gás conhecida como bexiga natatória. Excretam, principalmente, a amônia. Suas escamas possuem origem dérmica e sua boca é anterior (terminal)

 

 

 

Existem ainda peixes chamados de agnatos, que são aqueles que e apresentam boca circular, não possuem mandíbula e nem escamas

Reprodução

A reprodução diferencia-se entre os peixes cartilaginosos e os ósseos.

Nos peixes ósseos, a fecundação é geralmente externa e o desenvolvimento é indireto, ou seja, há a formação de uma larva. Esta larva posteriormente se desenvolve e forma o alevino.

Nos peixes cartilaginosos, o desenvolvimento é direto e a fecundação é interna.

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Anfibios

Características gerais

Os anfíbios são animais vertebrados que vivem na
terra e na água. As fases inicias da sua vida são
na água, porém ao irem para terra nunca ficam
longe da água. A água doce é onde quase todos os
anfíbios vivem, exceto algumas e raras espécies. As
suas principais características são: pulmões onde
ocorrem trocas gasosas; Pele permeável, que também
executam trocas gasosas;
coração, com dois átrios e um ventrículo; tímpano;
pálpebras que protegem os olhos e realizam sua
limpeza e patas bem definidas.

 

Divisoes 
Os anfíbios são divididos em grupos, que são eles:
anuros; urodelos e apódes.

Anuros: sao sapos, rãs e pererecas. A principal característica é que possuem patas e não possuem caldas. A diferença entre eles está, principalmente,
na pele, pois o sapo apresenta pele seca e áspera, a rã pele úmida e lisa, e a perereca ventosas entre os dedos

 

Urodelos: animais de corpo longo, calda longa e patas laterais. A salamandra é um exemplo de urodelo e usa sua calda longa para nadar.

 

Sistema digestório
Sobre a digestão dos anfíbios é importante ressaltar
que possuem dentes mas que o alimento é processado
no estômago. Outra característica marcante é a
presença de uma língua bem desenvolvida que auxilia na captura de insetos.
A pele é um aspecto muito importante nos anfíbios, pois eles não ingerem água, mas a pele que obtêm a água, por isso precisa está sempre úmida

 

Sistema respiratório
A respiração possui duas diferenças, enquanto estão
na fase larval (água), respiram por brânquias e após
passarem essa fase desenvolvem um pulmão que é
formado por dois sacos, porém a pele e a mucosa da
boca também fazem parte do sistema respiratório.

 

Reprodução
A reproducao é sexuada. A fêmea lança seus óvulos
na água e o macho despeja os espermatozóides
por cima deles. Após esse processo os embriões
começam a se desenvolver originando as larvas que
passam por metamorfose para virarem adultos.

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Répteis

Características gerais

Os repteis sao vertebrados, ovíparos, possuem o corpo com escamas,vivem em ambientes terrestres e aquáticos, possuem os ovos com casca que permitem a sobrevivência em ambientes com pouca água, são ectotérmicos, e esqueleto ósseo e possuem cartilagem nas articulações

Sistema circulatório: Sua circulação é dupla e incompleta. O coração apresenta quatro cavidades, porém os ventrículos não são completamente separados.

 

Sistema Nervoso: Nervos, medula espinhal e cérebro.

 

Sistema respiratório: vias aéreas superiores e inferiores, ar entra pela narina e as trocas gasosas são feitas no pulmão.

Sistema de excreção: excretam ácido úrico, substância que não necessita de água para ser eliminada.

 

Reprodução

O desenvolvimento embrionário ocorre inteiramente no interior de um ovo, e nao ha fase larval

Apesar da reprodução sexuada ser dominante, existem numerosos casos de partenogênese

Uma bolsa cheia de líquido, a vesícula amniótica, garante o desenvolvimento do embrião em meio aquoso.

Uma vesícula vitelínica repleta de reservas alimentares, garante a sobrevivência do embrião com alimentos provenientes do óvulo.

O alantoide, recolhe o ácido úrico e o imobiliza na forma de cristais que não interferem na vida do embrião.

O cório garante as trocas gasosas respiratórias com o sangue que encaminha o oxigênio para as células embrionárias.

 

 

 

 

 

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Aves

Características gerais

Todas apresentam asas (com função de voo ou natação), bico ( usado pra alimentação), penas (que promovem isolamento térmico e/ou permitem o voo), sao vertebrados, homeotérmicos, bípedes, pela transformação dos membros anteriores em asas, possuem ossos pneumáticos (com presença de ar na parte interna, são ocos), sao víparos, desprovidos de dentes, e possuem escamas nas pernas e nos pés (heranças deixadas pelos répteis).

Sistema digestivo:

Completo e possui uma estrutura denominada de papo, que possui a função de armazenar e amolecer o alimento ingerido

 

Sistema circulatório:

Composto de coração e vasos sanguíneos. O coração apresenta quatro cavidades, com a circulação dupla, fechada, completa e venosa totalmente separada da arterial

 

Sistema excretor:

Sua principal excreta é o ácido úrico. Não têm bexiga urinária, mas seu sistema urinário é composto pelos rins e ureteres, por este motivo elas não conseguem acumular a urina, que se mistura com as fezes e é eliminada pela cloaca, como uma secreção semi-sólida.

 

Sistema nervoso:

Cerebelo é bastante desenvolvido, pois este órgão está relacionado ao equilíbrio durante o vôo. Apresentam doze pares de nervos cranianos.

 

Reprodução:

As aves são dióicas, com fecundação interna, ovíparas e com desenvolvimento direto. A transferência de espermatozoides do macho para a fêmea se dá pela justaposição da abertura das cloacas de ambos. A fêmea possui apenas um ovário, que produz grandes óvulos. O óvulo, também chamado de gema, quando fecundado pelo espermatozoide masculino, forma o zigoto, embrião do novo ser vivo. Vitelo reserva de substancias que nutrem o filhote em formação. A casca é porosa e apresenta minúsculos orifícios, que permitem a troca de gases, mas não a saída da água do interior do ovo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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